
Bom hálito: fundamental para estar de bem com a vida!
Aquela conversa mais reservada, a troca de carinhos no namoro e até um cumprimento mais íntimo: são momentos que fazem parte do nosso dia a dia, mas que podem se transformar em situações ruins, por um único e incômodo motivo: o mau hálito. É aquela saia justa, a gente nunca sabe se avisa a pessoa a respeito de maneira explícita ou se tenta ajudar de maneira mais indireta, oferecendo uma pastilha ou chiclete, capazes de atenuar o odor de forma passageira, mas que ao invés de contribuir, mascaram o problema. Pior ainda é quando nós somos os causadores desta situação que acaba se tornando constrangedora e desagradável. Além disso, o mau hálito ou halitose pode ser o sintoma de problemas de saúde que precisam de atenção. Estima-se que 30% da população sofram com o incômodo, que começou a ser estudado do ponto de vista médico ainda em 1864. É tão complexo que mais de 60 possíveis causas são indicadas no diagnóstico. Além das odontológicas, há também as otorrinolaringológicas, as gástricas e as halitoses associadas a alterações sistêmicas. No país, há a ABHA – Associação Brasileira de Halitose, com promoção de eventos e de encontros científicos para discutir as causas e os tratamentos para o mau hálito. Apesar disso, ainda é considerado pequeno o número de profissionais que se dedicam especificamente ao assunto. Importante lembrar as situações em que a halitose é de natureza fisiológica e não uma patologia, como em jejum prolongado, no caso de ingestão de alimentos de odor carregado, no consumo de determinados medicamentos e por hábitos como o tabagismo e o etilismo, além da ausência de uma higiene oral eficiente. Nestas situações, mudanças e até abandonos de determinados hábitos, associado a melhor e mais frequente higiene oral, normalmente eliminam o mau hálito. Quando isso não acontece, trata-se de um quadro crônico que merece mais atenção, pois necessita de tratamento que vai investigar as causas do problema e combatê-lo. No dia a dia, medidas simples ajudam a prevenir o incômodo e garantir hálito fresco. Listamos cinco dicas para te ajudar!
Faça a Higiene Bucal Completa
Quando limpamos os dentes, só removemos 20% das bactérias da boca. Os outros 80% estão na língua. O limpador de língua sem cerdas consegue retirar a sujeira sem incomodar ou machucar a área. De plástico, o limpador pode ser comprado em farmácias ou supermercados e deve ser de uso pessoal. A higiene bucal completa também inclui escova e pasta adequadas, fio dental e bochechos com antissépticos antes de dormir e ao acordar.
Beba Água
Além de ser necessária para o nosso organismo, porque é responsável pela hidratação, importante em diversos processos do corpo, a falta de água pode gerar a diminuição da saliva, um dos fatores do mau hálito.
Alimente-se com Carinho
Esta escolha também influencia no seu hálito. Alimentos fibrosos, especialmente as frutas, limpam a superfície dos dentes durante a mastigação, aumentam o fluxo salivar e removem placas bacterianas. Você já deve ter ouvido falar que a maçã é um detergente natural para os dentes e é por todas estas funções. Alimentar-se bem inclui alimentar-se com frequência de três a quatro horas. O hábito é importante para manter o bom funcionamento do metabolismo e ao mesmo tempo, para evitar aqueles longos períodos em jejum, que causam o mau hálito.
Evite o que não Cheira Bem
Alho, cebola, café, gorduras e frituras são alguns exemplos que devem ser consumidos com moderação. O mesmo vale para o cigarro e para as bebidas alcoólicas que se não puderem ser evitados, que tenham o consumo reduzido ao máximo.
Visite o seu Dentista Sempre
Ele é o melhor profissional para avaliar seu caso, investigar possíveis causas para diagnóstico, propor um tratamento ou até fazer o encaminhamento a outro especialista. A halitose não precisa e nem deve fazer parte da sua vida. Só depende de você, estar ou não de bem com a vida e com o seu hálito!
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